OUTONAL
Eu julgo que nunca ninguém há-de
Ver poema tão belo como a árvore.
(.....................................................)
Os tontos, como eu, fazem poesia;
Uma árvore, só Deus é que a fazia.
(Joyce Kilmer- Versão de Herculano de Carvalho)
As folhas dos plátanos castanhas
que a meiga luz do Outono faz brilhar
escrevem sobre o chão coisas estranhas
que só a brisa sabe decifrar.
São os sutis segredos das montanhas,
segredos que puderam escutar
quando, da terra ainda nas entranhas,
eram oculta seiva a germinar.
Segredos sobre as fontes da harmonia,
da beleza, da paz, da suavidade
que às ramagens trouxeram lá do fundo,
talvez para que o Homem possa um dia,
despido de arrogância e brutidade,
sentir pulsar o coração do mundo.
Renato de Azevedo
Eu julgo que nunca ninguém há-de
Ver poema tão belo como a árvore.
(.....................................................)
Os tontos, como eu, fazem poesia;
Uma árvore, só Deus é que a fazia.
(Joyce Kilmer- Versão de Herculano de Carvalho)
As folhas dos plátanos castanhas
que a meiga luz do Outono faz brilhar
escrevem sobre o chão coisas estranhas
que só a brisa sabe decifrar.
São os sutis segredos das montanhas,
segredos que puderam escutar
quando, da terra ainda nas entranhas,
eram oculta seiva a germinar.
Segredos sobre as fontes da harmonia,
da beleza, da paz, da suavidade
que às ramagens trouxeram lá do fundo,
talvez para que o Homem possa um dia,
despido de arrogância e brutidade,
sentir pulsar o coração do mundo.
Renato de Azevedo
1 Comments:
Caro Filosórfico,
Fico muito espantado com o mundo da blogosfera e os locais aonde ele pode chegar. Fiquei ainda mais alegremente espantado ao ver que o texto que escrevi sobre o meu irmão Martim saiu da internet e chegou ao jornal. Desconhecia por completo da sua publicação no Jornal de Santo Thyrso e por isso ficaria muito agradecido se pudesse dar-me as referências necessárias para adquirir um exemplar.
Um abraço amigo,
Afonso Reis Cabral
By Afonso Reis Cabral, at 5:45 da tarde
Enviar um comentário
<< Home