André Frossard, da Academia Francesa, educado no ateísmo perfeito, narra, em seu livro “Deus existe, eu encontrei-O”, como se lhe revelou subitamente a verdade cristã, em dois minutos, quando, ao entrar numa capela ao encontro de um amigo, foi sujeito a uma explosão de luz, ” duma transparência infinita, duma luminosidade quase insuportável (...) acompanhada por uma alegria(...) do náufrago recolhido a tempo (...) de uma doçura activa, esmagadora, ultrapassando toda a violência (...) – (...) a evidência feita pessoa dAquele que teria negado um momento antes (...).
O ESPELHO
Quando um dia tivermos a coragem
de nos olharmos sem disfarce ao espelho
- não o cristal que mostra a nossa imagem,
mas o rosto de Cristo do Evangelho -
rasgado o peito e exposto na miragem
o coração esclerosado e velho,
inundado de lodo que, em voragem,
circula onde pulsou sangue vermelho
- veremos que esse espelho é uma fornalha
de luminosidade resplendente
como mil sois brilhando em sintonia,
que não reflecte o mal, mas o retalha,
funde em amor o coração doente,
no-lo devolve pleno de alegria.
O ESPELHO
Quando um dia tivermos a coragem
de nos olharmos sem disfarce ao espelho
- não o cristal que mostra a nossa imagem,
mas o rosto de Cristo do Evangelho -
rasgado o peito e exposto na miragem
o coração esclerosado e velho,
inundado de lodo que, em voragem,
circula onde pulsou sangue vermelho
- veremos que esse espelho é uma fornalha
de luminosidade resplendente
como mil sois brilhando em sintonia,
que não reflecte o mal, mas o retalha,
funde em amor o coração doente,
no-lo devolve pleno de alegria.
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